VOA
H. Siqueira. 2012
Voa, alma triste!
Vai curtir a tua tristeza
além do horizonte gelado
da solidão;
onde nada existe
que te possa consolar.
Onde tudo é branco
como a mortalha
de uma virgem.
Voa, alma solitária!
Vai curtir a tua solidão
nos desertos inóspitos
do planeta azul;
onde o sol escaldante.
por certo, queimará
o pouco que te resta
de vãs esperanças.
Voa, alma incompreendida!
Busca no profundo dos mares
e dos rios;
busca pelas florestas
e nos ares;
nas cavernas da terra
onde buscam abrigo
os despresíveis...
Voa, ó minha alma!
E vê se consegues encontrar,
além das galáxias,
em mundos utópicos,
amor, calor humano,
carinho e compreenção,
verdadeiros...
Vai curtir a tua tristeza
além do horizonte gelado
da solidão;
onde nada existe
que te possa consolar.
Onde tudo é branco
como a mortalha
de uma virgem.
Voa, alma solitária!
Vai curtir a tua solidão
nos desertos inóspitos
do planeta azul;
onde o sol escaldante.
por certo, queimará
o pouco que te resta
de vãs esperanças.
Voa, alma incompreendida!
Busca no profundo dos mares
e dos rios;
busca pelas florestas
e nos ares;
nas cavernas da terra
onde buscam abrigo
os despresíveis...
Voa, ó minha alma!
E vê se consegues encontrar,
além das galáxias,
em mundos utópicos,
amor, calor humano,
carinho e compreenção,
verdadeiros...
H. Siqueira. 2012