Quando a poeira baixar...

Minha inspiração anda empoeirada, talvez amanhã,

quando a chuva chegar, leve essa tristeza enraizada;

lave e deixe a alma mais calma, sem nenhum spam,

poesia inspirada, anda meio encabulada, acanhada...

A razão conheço de cor, mas o tempo sempre curador,

sabe na hora certa, mudar o tom das cores, vou confiar;

e pelo retoque certo vou aguardar, com pincel do Criador,

vou refazer esboços, novos traços, o mesmo rosto pintar...

Rosto que sei de cor, olhar pensativo, meio triste, não sei,

congelado o tempo, a alma permaneceu ali, na memória;

de todas as cores, a imagem desenhada perfeita... esperei,

e espero, minha inspiração voltar, refazendo sua trajetória.