RETICÊNCIAS
Atmosfera indecifrada,
Estrelas fitam a minha estranheza,
Com longínqua indiferença,
Réstias suspensas,
Não preenchem o meu nada,
A brisa, não me concede leveza,
No elmo vazio, reboa minha prece,
Nenhum anjo ouve... me enternece.
Atmosfera espelhada,
Me coloco de joelhos,
Busco o meu rosto nesse espelho,
Mas, é inútil a busca,
A estranha solidão ofusca,
Qualquer forma de reflexo.
O amor, que é algo esplêndido,
O lume maior, o plexo,
Também ele, se faz distante.
E nas reticências desse instante,
O olhar se entrega, se recolhe perdido.
Atmosfera indecifrada,
Estrelas fitam a minha estranheza,
Com longínqua indiferença,
Réstias suspensas,
Não preenchem o meu nada,
A brisa, não me concede leveza,
No elmo vazio, reboa minha prece,
Nenhum anjo ouve... me enternece.
Atmosfera espelhada,
Me coloco de joelhos,
Busco o meu rosto nesse espelho,
Mas, é inútil a busca,
A estranha solidão ofusca,
Qualquer forma de reflexo.
O amor, que é algo esplêndido,
O lume maior, o plexo,
Também ele, se faz distante.
E nas reticências desse instante,
O olhar se entrega, se recolhe perdido.