Espelho
Olha o que me tornei,
Quem me dera, até eu me assustei!!
Sem sabor, de tanto amargo a engolir,
Sem aroma, pois os sentidos eu perdi,
As memórias em estrilhaços, me cortaram,
Foi preciso abandona-las.
Inerte,até o tempo me deu as costas,
Nem me conta os dias e nem as horas,
Olhar cinzento,no espelho vejo,
E agora,será que devo ir lá fora?