Até Já!

Não aceito, que partiste…

Os teus olhos mentiram-me

Com a verdade, enganaram-me

Mostraram o que sentiste.

Nunca fugiste!

Os dias, esses fugiram-me

As flores minimizaram-me

Da dor de quem desiste.

Cada lágrima, contida

Escondeu o desejo da vida

Tu! Nunca estarás ausente.

Hoje, a vida deu-me mais uma emoção

Triste é a verdade da razão

Pobre do homem que sente.

Paulo Afonso – Sintra, 17 de Novembro de 2006