Mar de Estrelas

Como verão e primavera

Te pintei em várias cores

Fiz formosa e perfumada

Como o perfume das flores

Te escrevi em várias linhas

Fiz canção, fiz poesia

Nessas letras te fiz minha

Como o sol pertence o dia

Enquanto as nuvens percorriam

O claro azul do céu diurno

Enquanto as horas que seguiam

Eu me afundava mais profundo

Feito as folhas que se soltam

E se perdem no jardim

A imensidão de cada dia era uma estrada sem fim

E eu caía, caía, me afundava um pouco mais

Atordoado estagnado como o farol que cobre o cais

O olhar cintila, e se sentia a maré a se formar

Naufragado não sabia o que escondia esse seu mar

Ê inocência..., se fez tão presente outrora

Ê decadência que demais já se demora...

Mais que rio, é um mar de estrelas sem ter como escapar

Tão finito esse dilema de querer se afogar...

Oitavo Anjo do Apocalipse
Enviado por Oitavo Anjo do Apocalipse em 15/09/2015
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