Mar de Estrelas
Como verão e primavera
Te pintei em várias cores
Fiz formosa e perfumada
Como o perfume das flores
Te escrevi em várias linhas
Fiz canção, fiz poesia
Nessas letras te fiz minha
Como o sol pertence o dia
Enquanto as nuvens percorriam
O claro azul do céu diurno
Enquanto as horas que seguiam
Eu me afundava mais profundo
Feito as folhas que se soltam
E se perdem no jardim
A imensidão de cada dia era uma estrada sem fim
E eu caía, caía, me afundava um pouco mais
Atordoado estagnado como o farol que cobre o cais
O olhar cintila, e se sentia a maré a se formar
Naufragado não sabia o que escondia esse seu mar
Ê inocência..., se fez tão presente outrora
Ê decadência que demais já se demora...
Mais que rio, é um mar de estrelas sem ter como escapar
Tão finito esse dilema de querer se afogar...