SAUDADES QUE MATA

SAUDADES QUE MATA

Há sete dias que não vejo a minha amada.

O desalento se abateu sobre mim.

Já não quero mais saber de nada,

Meu coração tornou-se pesado.

Essa saudade tornou-se um fardo,

Esqueci até minha vida.

Só me lembro do dia de sua partida,

Se o médico vêm à minha casa,

Seus remédios já não me curam.

Ninguém descobre minha doença.

Estou vivo só mantendo as aparências,

Mas se alguém me dizer: "Olha! Ela",

Isso me restitui a vida.

Não tem mais enfermidades nem feridas,

me renovo e ressuscito.

Pula da cama, dou um grito!

Mesmo que seja meu ultimo suspiro.

Mas da quela cama me retiro

Só para poder lhe abraçar.

E ai se morrer não vou sentir,

pois a minha vida com ela está...

batista jurema
Enviado por batista jurema em 14/09/2015
Código do texto: T5382168
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