Prisioneiro de Mim
Não importa
Nem que os tijolos do céu sejam azuis
Se há mariposas em meus delírios
Se margaridas brotam de cartucho vazios de balas
Não importa a beleza do mundo
Dos lindos quadros pintados
Dos poemas de amor dos mortos
Não importa o dia seguinte
Do sol que surge após a tormenta
Da loucura urbana ser somente mais um ritmo
Nada disso importa
Tapinhas nas costas
Sorrisos amigáveis
Sonhos tolos e inalcançáveis
Não importa tentar, prosseguir, lutar
Nada que eu fizer fará diferença... Nunca fez
Sempre serei sozinho e escravo de meus tormentos.