FINGES QUE NÃO ME VER
Clavei o meu peito com a espada que me devora. Hoje vivo, entre a vida e a morte e pelo o seu amor. Não escolhi hora e nem sorte.
Quis ser mais forte do que sou, pra te ver feliz e vitoriosa. No entanto... Te salvei das garras da solidão. Os teus dias de glórias apareceram e floresceram. O teu sorriso amarelo, que estava emudecido ressurgiu.
Hoje... Pouco te vejo e quando te vejo. Finges, não me ver. Ficou maravilhosa e exibida. As tuas dores e os teus momentos de difíceis passaram.
Pena... Que tudo, que você viveu; também esqueceu. Que com humildade foi amada. Até levantar-se e conquistar, estas belas passadas que hoje pisam, usam e abusam da minha fragilidade.
06/10/003
R. sonh...