QUANDO A ALMA CHORA
Alma em desespero chora
Quando a saudade chega
O espirito reclama agora
Em solidão pedindo arrego
São coisas do tempo passado
Coisas que não se passaram
Delírios vividos e sofrido
Que nos destina ao nosso calvário
Fazendo-nos sofredor constantes
Pelos nossos velhos sacrários
Nossa alma ainda se lembra
Das coisas de muito outrora
Mesmo com tantos momentos
Estas coisas não se ignora
É passado é lembrança
É o aqui e o agora
Quisera eu que minha infância
Não fizesse recordar outras historias
Mas se o tempo é factual
Minha alma pra esquecer implora
Não será fácil a partida
Desta vida pro infinito
Será mais um morto falível
Tentando conquistar no grito
Sará apenas mais uma tentativa
Se não fosse um tanto delito
Mas também será o perverso
Girando o termo aflito
Com tantas coisas estranhas
Neste mundão de conflito!