Insana procura
Te procuro entre as paredes vazias
Na dor que a minha alma invade
À espera que aconteçam milagres
E tu venhas devolver-me a vida.
Calam-se tristonhos os sonhos
Desabrocham desbotadas rosas
Faz coro os sons dos tristes dias
Ecoa a dor que semeia nostalgia.
Te procuro nas ruas do ontem
No ramalhete das lembranças
Rabiscos de inacabadas poesias
Angustiante mar de melancolia.
Sinto opaca as cores da existência
Tons tristes vestidos de nostalgia
Experimento o amargo abandono
Dias que arrastam-me para o fim.
Loucura dos momentos solitários
Pranto desmedidamente jorradas
Assim sigo calada a triste estrada
Enfadonho existir por quase nada.
Ana Stoppa
Te procuro entre as paredes vazias
Na dor que a minha alma invade
À espera que aconteçam milagres
E tu venhas devolver-me a vida.
Calam-se tristonhos os sonhos
Desabrocham desbotadas rosas
Faz coro os sons dos tristes dias
Ecoa a dor que semeia nostalgia.
Te procuro nas ruas do ontem
No ramalhete das lembranças
Rabiscos de inacabadas poesias
Angustiante mar de melancolia.
Sinto opaca as cores da existência
Tons tristes vestidos de nostalgia
Experimento o amargo abandono
Dias que arrastam-me para o fim.
Loucura dos momentos solitários
Pranto desmedidamente jorradas
Assim sigo calada a triste estrada
Enfadonho existir por quase nada.
Ana Stoppa