ORVALHOS DO TEMPO...

Engelhado na face do tempo inclemente
Cabelos desbotados o grisado adorna-te.
Um olhar outrora visava, agora sem viço.
Mão tremula por dor sofrível existente.

 
Distante... Divaga no horizonte um passado,
Das noites d’u tempo que ainda fazia hora...
Querendo olvidar males noturnos insones,
Quantas horas de agonia em riso fremindo.

Do presente ausente... No passado presente...
Gotas de brisa escorrem d’olhar embaçado
“É o vento que arde, meus olhos cansados”.
Os dias chamando... Eu, na berlinda esperando...



Julho/2015
MargarethDSL