DESENCANTO

Termina em desencanto quase sempre.

Mudas palavras, olhares que dizem, sentem.

Sem lágrimas.

Quanto há desencanto, não existem simplesmente.

Apenas uma dor incômoda, melancólica, do que poderia ter sido e não foi...

Um dia cinza, para iniciar dias coloridos.

Poesia nostálgica. Uma anomalia.

Desencanto, sem pranto.

Despedida fria.

Cada um para seu lado...

Chegaram a um limite. Nem fita, nem verso, tampouco flores.

Daqui para frente, vida aberta a novos amores.

Os dois.

Todos tem esse direito.

Desencanto, vá como o vento

Esse, que te trouxe.

Fátima Abreu Fatuquinha

Fátima Abreu Fatuquinha
Enviado por Fátima Abreu Fatuquinha em 11/07/2015
Código do texto: T5307473
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