DESENCANTO
Termina em desencanto quase sempre.
Mudas palavras, olhares que dizem, sentem.
Sem lágrimas.
Quanto há desencanto, não existem simplesmente.
Apenas uma dor incômoda, melancólica, do que poderia ter sido e não foi...
Um dia cinza, para iniciar dias coloridos.
Poesia nostálgica. Uma anomalia.
Desencanto, sem pranto.
Despedida fria.
Cada um para seu lado...
Chegaram a um limite. Nem fita, nem verso, tampouco flores.
Daqui para frente, vida aberta a novos amores.
Os dois.
Todos tem esse direito.
Desencanto, vá como o vento
Esse, que te trouxe.
Fátima Abreu Fatuquinha