Perdão...
Perdão. Perdoar.
Odiar. Amar.
Ah, um dia eu te amei. Pra sempre esperei.
Então me machucou.
A mim quebrou.
E ainda esperas amizade? Ou gentileza?
Tudo o que fiz. Por você! E tudo o que fez por mim?
O que faz por mim?
O que fez, o que faz por este grande amor que sentia... que sente por mim?
Nada.
Não é a toa que meu coração pulsa em chamas.
Que te queimam.
Meu coração ruge, eu debato e bato.
Mas no fundo.
É apenas meu coração machucado.
Da falta de esperança.
Do desamor.
Das mentiras.
Da espera por atos que não vinham.
E do coração que era cheio de amor.
De alegria.
De sonhos.
Então, hoje ele habita sozinho.
Com raiva e rancor, e amizade é precisa.
E em meu coração a única precisão que havia.
Era meu amor certo por ti.
Mas este quebrou, e agora a única coisa precisa que tenho é a raiva.
Meu escudo protetor.
Não queria que tivesse sido assim.
Mas foi, hoje apenas observo. Vagamente.
Tento perdoar. Quero perdoar, mas não voltar ao passado.
E novamente magoada. Enganado pelo falso amor. E as atitudes em branco.
Apesar de tentar o perdão, sinto dor por ter que procurar o perdão no passado.
Onde ficou.
Onde quis ficar.
Onde não procurou mudar.
Estará feliz.
E logo me esquecerá.
O perdão virá, com o tempo irá parar de doer, parar de magoar.
E parar de te atacar.
Perdão queria, perdão ainda terá.
Te amei, lembra?
Amor.
Posso sentir raiva agora, mas o começo não desejo.
O que dizer? O que falar?
Erros alguém realmente, as vezes mais do que vagamente.
Mas não pra sempre.
Não permitirei ser enganada.
Não amada.
Não ter o amor demonstrado em gestos, palavras, e sempre...
Atos!
Mas no meio de tanto claro que teria tanto raiva ao breve sentimento de dor.
Mas tudo reluz, tudo passa... e teu perdão ainda virá!
Enquanto, meu coração, te olha, te espia. Pode até perdoar, mas uma vez machucou, outra vez somente irá brilhar!
Chegou a hora de sair dessa raiva e sentir o amor. Meu amor de permitir-se ser feliz!