Tempo, tempo, tempo...
O tempo se encarrega
De aos poucos amornar
O fogo que incendia
Quem começou a amar
Os olhos que viam longe
Mal podem manusear
Uma agulha com linha
Um botão recolocar
O tempo, esse carrasco
Impiedoso e tenaz
Vai desgastando aos pouco
Tudo que que encontrar
O dia que ja se foi
Nunca mais voltará
Se hoje não és feliz
Amanhã, nunca será.