Feriado de mim mesmo...
Lágrimas são constantes...
Choro enquanto o mundo desaba sobre mim.
Vejo a noite passar como um trem-bala,
Ou passo suas páginas negras como uma hístória sem fim.
Agora me desmancho em prantos...
Vejo meus sonhos se dissolvendo em minhas mãos,
Vejo você pulando arco-íris,
Por que você não me chama pra pular com você?
Todas as noites, evito olhar para meus pulsos,
Como um convite a um copo de vodka
No frio mórbido sentimentalista,
Me arremeti à seu precipício.
Meus lábios gélidos, não encontram os seus...
Nunca encontraram.
Nunca os tocaram.
Nunca sonharam.
Não tive seus braços, nem seus traços
Quando decide descrever você em um quadro.
Não vi mais seu rosto quando perdi as horas.
Decidi morrer...
Bastou as gotas pararem de pingar,
Mas pareceu eterno enquanto pingou.
Uma a uma.
Cortei meu "mal" pela raíz,
Parti laços infelizes de um "mal-me-quis".
Apaguei minha presença de seus dias
E jamais te amei de novo.
Mas menti!
Voltei à nostálgica estrada fria
Decidindo me arriscar em mãos opostas.
Quis morrer, mas sua vivência me faz querer estar vivo
Para acompanhar a sua vida, até o fim...
...suas atitudes contraditórias.
(Jefferson - Momento de embriaguês.)