PENUMBRA
(Sócrates Di Lima)
Na penumbra sigo teus passos,
Meus olhos se perdem no lusco fusaco,
Vasculho todo os espeços,
Mas, percebo que nada eu busco.
E ai minha alma chora,
Mergulham meus olhos na tristeza,
E por mais que o sentimento implora,
Vai-se embora sem nenhuma sutileza.
E quando a alma mergulha,
Na penumbra de um amor sem focos,
Transforma o fogo em fagulha,
E vai se apagando aos poucos.
E assim, sozinho na estrada dos pensamentos,
Sob o sol e a chuva da solidão,
Restam em seus sentimentos,
Aos olhos da saudade, penumbras de corpo, alma e coração.
Poderia até pedir-lhe desculpas, mas, não vou faze-lo, porque sei que os nobres poetas são capazes;
Assim, venho convida-los a participar do Sarau Virtual Literário do RL.
É só postar um poema por 4 dias consecutivos e convidar a cada dia, 4 poetas a fazerem o mesmo...assim, convido: Michele Valverde, Sô Lalá, Terezinha Sá Carneiro e Tom Oliv., Os amigos poetas aqui citados, são meus convidados.