Sopro

Na quarta vigília da noite,
no preceder dos dias festivos
onde há espaço entre dias e dias de
angustias na alma que afligistes.

Estando nas suas mãos, não
esmiúces a cana quebrada (entenda)
nem pise o broto que vinga
da tristeza roubo um sorriso.

E no silêncio minha vida finda.

Não há o que me faça esquece-lo
que longe de te me faça viver
andei em noites inebriantes...
caminhos costurados em dores.

Vivi momentos eternizados 
em amor, e não há diferença em
você a não ser o alongar-se nos
braços de muitos amores.

Na quarta vigília da noite
na dor que ainda persiste
sobe o sopro da alma na
solidão em que a destruístes.