Para não dizer que não houve versos!

Armamos um circo no percurso de nossas vidas!

Eras a maldade do domador de bichos,

Eu?

A rebeldia do que não se curva.

No espetáculo mais grotesco,

Roubada a atuação costumeira,

Fizeste-me o rato com quem brincavas,

O bicho amedrontado,

Indeciso entre pular pela fresta aberta,

E a paralisia.

Nunca fui!

E a maldade maior,

Nunca veio.

Que sempre houve a bailarina...

Na ponta da última esperança,

O equilíbrio da trupe.