Gotas no Mel.

Proibiu o meu amor pelas cascatas,

Sobre os olhares da romã prazerosa,

Golpeando minha face de prantos;

Na crueza da pada dos lábios!

Sem este alimento que me aliviava,

Meu Homem, porquê, me chamas tanto;

Alises meus seios, pois sois centelha,

De vidas divididas pelas ocasiões.

Deixes meus caminhos o sentirem;

Aos tropeços da morte que declama!

O amor, debutante no sol extrafísico.

No mundo há dobras de girassóis,

Pois, girão meus gritos sobre a alvorada,

Ao undarem, gotas no mel, de partidas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/06/2015
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