Sem Nexo
Socorro!
Pelo forro... Da razão encoberto.
Que eu não duvide,
Vidre... No que é concreto.
Cadê certezas vagas,
A saga... Do cego em Siloé?
Cadê as pragas,
A paga... Do que pleiteia fé?
E a esponja úmida no árido,
O rápido... Refrigério?
Nexo sempre falte,
Que eu me paute... No despautério.
Desconheço o porquê do vão,
Ou sobrariam “nãos”... Em vossa garganta.
Tenho a ligeira impressão,
Que nem sempre o fruto chega à mão... De quem o planta.