Sem Nexo

Socorro!

Pelo forro... Da razão encoberto.

Que eu não duvide,

Vidre... No que é concreto.

Cadê certezas vagas,

A saga... Do cego em Siloé?

Cadê as pragas,

A paga... Do que pleiteia fé?

E a esponja úmida no árido,

O rápido... Refrigério?

Nexo sempre falte,

Que eu me paute... No despautério.

Desconheço o porquê do vão,

Ou sobrariam “nãos”... Em vossa garganta.

Tenho a ligeira impressão,

Que nem sempre o fruto chega à mão... De quem o planta.

Átomo Pseudopoeta
Enviado por Átomo Pseudopoeta em 26/05/2015
Código do texto: T5256058
Classificação de conteúdo: seguro