AMOR MARCADO PELO DESTINO
(Sócrates Di Lima)
Minh'alma divaga como um andarilho,
nas costas uma mochila cheia da solidão,'
levando na mente uma ilusão sem brilho,
Onde seus gritos ecoam na escuridão.
Há um abismo negro e frio,
Entre o Eu e o meu lado solitário....
Sozinho como uma folha na correnteza de um rio,
seguindo, preso e solto nas curvas do meu calvário.
Vivo na torre dos meus pensamentos,
Como um dragão soltando fogo....
Não permitindo a aproximação dos sentimentos,
Sozinho com meu próprio jogo.
E com as peças de um quebra-cabeça,
seguindo umas ás outras fora das linhas,
Como as de um imenso tabuleiro,
Um jogo de cartas sem reis e rainhas,
Sem vencedores, sem guerra e sem guerreiro.
Fujo então dos sonos que me adormecem,
Nas assombrações dos meus pesadelos,
Sonhos perdidos que não amanhecem,
Mas, seria triste, se não pudesse te-los
Ah! Que o amor embrionado na minha mente,
Germinando como um grão de trigo,
esse amor nasce e morre como um indigente,
Mas, vive e se perpetua em mim, sem nenhum castigo.
Amo amar quem me ama em tempo qualquer,
Mas, hoje vivo buscando esse amor perdido,
Onde está! Não sei quem é essa mulher,
Tão pouco se o amor já foi nascido.
Mas, tarda a espera de um sonho gigante,
Onde me venha em sonho a mulher que me encante,
E faça da minha vida só, de não amado, mas, amante,
Como marcas do meu destino, vivas a todo instante.
E pelo portal fechado da minha vida,
Mãos e destinos separados,
Sigo como dantes, um menino, na lida,
Em busca do amor, marcado por sonhos dilacerados.
Minh'alma divaga como um andarilho,
nas costas uma mochila cheia da solidão,'
levando na mente uma ilusão sem brilho,
Onde seus gritos ecoam na escuridão.
Há um abismo negro e frio,
Entre o Eu e o meu lado solitário....
Sozinho como uma folha na correnteza de um rio,
seguindo, preso e solto nas curvas do meu calvário.
Vivo na torre dos meus pensamentos,
Como um dragão soltando fogo....
Não permitindo a aproximação dos sentimentos,
Sozinho com meu próprio jogo.
E com as peças de um quebra-cabeça,
seguindo umas ás outras fora das linhas,
Como as de um imenso tabuleiro,
Um jogo de cartas sem reis e rainhas,
Sem vencedores, sem guerra e sem guerreiro.
Fujo então dos sonos que me adormecem,
Nas assombrações dos meus pesadelos,
Sonhos perdidos que não amanhecem,
Mas, seria triste, se não pudesse te-los
Ah! Que o amor embrionado na minha mente,
Germinando como um grão de trigo,
esse amor nasce e morre como um indigente,
Mas, vive e se perpetua em mim, sem nenhum castigo.
Amo amar quem me ama em tempo qualquer,
Mas, hoje vivo buscando esse amor perdido,
Onde está! Não sei quem é essa mulher,
Tão pouco se o amor já foi nascido.
Mas, tarda a espera de um sonho gigante,
Onde me venha em sonho a mulher que me encante,
E faça da minha vida só, de não amado, mas, amante,
Como marcas do meu destino, vivas a todo instante.
E pelo portal fechado da minha vida,
Mãos e destinos separados,
Sigo como dantes, um menino, na lida,
Em busca do amor, marcado por sonhos dilacerados.