A Hora Escura da Manhã
Volúvel, a noite entrega-se ao amanhecer
O sol se ergue sem pudor...Mostra toda sua luz...
Parece varrer a escuridão do mundo com raios de esperança
mas em meu peito queima tão somente, da solidão, a mais ardente chama...
E se o tempo parasse e para todo sempre fosse dia
Ainda assim, nas trevas, para todo sempre sepultado sobreviveria...
Não...Não sou um coração de carne e sangue
Não sou o animo desfalecido pela emoção...
Não, eu não sou o vigor vencido
muito menos a saudade do que não foi vivido...
Nem mesmo a dor de uma antiga paixão!
Não há romance e nem drama
e nessa patética trama eu não me lembro da ultima lágrima
e nem da palavra doce de quem finge que ama!
A parte mais escura da manhã
não é a cortina que se fecha e bloqueia a claridade...
A parte mais escura da manhã é quando a janela se abre
e cheio de falsidade o sorriso nasce...
E de tanto nada sentir tudo é experimentado
E ser profundo nunca foi ser vazio...
E o “nada” é o “muito” que pesa mais que o mundo!
Sonhos... Sonhos...
Pequenos grãos que os ventos levaram
Sonhos sepultados...
Tempo perdido
Flores mortas
Uma caneta, uma folha branca e um coração partido
E tudo é nada mais que isso!
Momento absoluto...
Eis a hora mais escura desse dia
em verso desconexo expressando um grito mudo!
Quem grita?
Não posso responder
é só o eco do arrependimento da esperança
que por vingança, teme ser esquecida...
Volúvel, a noite entrega-se ao amanhecer
O sol se ergue sem pudor...Mostra toda sua luz...
Parece varrer a escuridão do mundo com raios de esperança
mas em meu peito queima tão somente, da solidão, a mais ardente chama...
E se o tempo parasse e para todo sempre fosse dia
Ainda assim, nas trevas, para todo sempre sepultado sobreviveria...
Não...Não sou um coração de carne e sangue
Não sou o animo desfalecido pela emoção...
Não, eu não sou o vigor vencido
muito menos a saudade do que não foi vivido...
Nem mesmo a dor de uma antiga paixão!
Não há romance e nem drama
e nessa patética trama eu não me lembro da ultima lágrima
e nem da palavra doce de quem finge que ama!
A parte mais escura da manhã
não é a cortina que se fecha e bloqueia a claridade...
A parte mais escura da manhã é quando a janela se abre
e cheio de falsidade o sorriso nasce...
E de tanto nada sentir tudo é experimentado
E ser profundo nunca foi ser vazio...
E o “nada” é o “muito” que pesa mais que o mundo!
Sonhos... Sonhos...
Pequenos grãos que os ventos levaram
Sonhos sepultados...
Tempo perdido
Flores mortas
Uma caneta, uma folha branca e um coração partido
E tudo é nada mais que isso!
Momento absoluto...
Eis a hora mais escura desse dia
em verso desconexo expressando um grito mudo!
Quem grita?
Não posso responder
é só o eco do arrependimento da esperança
que por vingança, teme ser esquecida...