Impressões.
Nas ínfimas frações,
Da minha ilusória eternidade,
Sonhos dispersos...
Caminhos incompletos!
Inalcançável horizonte.
Penumbra,
Sombra...
Passos sob um chão frio.
Água sem rio
Chuva sem nuvens...
Vida sem viver.
Um ser sem ser nada.
Uma dor funda
Outono permanente da vida...
Uma solidão incurável
Em meio a tanta gente
Que segue como espectros
Sombrios por esse caminho sem cor.
E eu já não sou
Em meio a tanto nada,
Sinto a vida parada
No último grão de areia
Da contagem do tempo
Esgotado.