Amante dissimulado
Outono brinca de primavera
Sensualizando... Tal verão
O verão debruça-se...
Sobre lágrima do outono
Espelhando... seu amor próprio
Entre cântaros e ciprestes;
Diz enamorar-se dos belos olhos de outono
As flores outonais murcham em lamentos
Porque sua carência transcendeu o tempo
Ingênua e perdidamente se apaixonou...
Pensando que namorava o caloroso verão.
Pois o verão não sabia amar...
Além de si mesmo.
Outono brinca de primavera
Sensualizando... Tal verão
O verão debruça-se...
Sobre lágrima do outono
Espelhando... seu amor próprio
Entre cântaros e ciprestes;
Diz enamorar-se dos belos olhos de outono
As flores outonais murcham em lamentos
Porque sua carência transcendeu o tempo
Ingênua e perdidamente se apaixonou...
Pensando que namorava o caloroso verão.
Pois o verão não sabia amar...
Além de si mesmo.