Amarras.

Sacudindo as paisagens a sós;

Quiseras o destino agindo?

Onde poderei olhar-te amor,

Nas falejas do ar, trado osco.

Persisto nos teus linhos amados!

Em cor profunda do desafogo;

Sois toda rosa o espinhaço,

Delicada no ventre íntimo!

Ponderas, cisne os dias negros?

Às têmporas que se esvaziam;

Dos infernos que me alucinam.

Em noites deste termo tempo;

Donde vais, deixar-me no acolher!?

Nas amarras laçadas amargas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/04/2015
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