Partida fria

Da boca quente à alma fria,

Do sorriso doce que é entregue à face

Dividindo o gosto da agonia,

Tempera o desgosto sem disfarce.

Difícil momento, nostalgia,

Daquele que parte o enlace,

Desprendido gosto, a cantoria,

Que rege o tempo do impasse.

O vento que sopra em melodia,

Que ecoa o choro e o desespero,

Daquele que vê o amor partir.

Triste momento o de não tê-lo

E ter em si a alegria,

E a alma é quente, da boca fria,

Que já não sabe sorrir.

Rejane Alves

Rejane Alves
Enviado por Rejane Alves em 23/04/2015
Código do texto: T5217168
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