Tormentas

Nas tormentas que atormentam o coração

Há sempre uma razão

E além da máscara de uma vida cretina

Há tesouros ocultos atrás de negras cortinas.

Nos tormentos dos lamentos

Lufam fortes ventos

Viram-se embarcações

Em males de ondas e depressões.

No tormento, demento

Na loucura, tento

E sob o escuro, sento

Na cadeira quebrada

Desta vida devastada.

Dormente tormenta

Doença imensa

Siga teu fluxo no córrego

E desembarque na fossa

Onde é seu lar.

Sorrio

Então varro a sujeira de casa

Levo-a à rua

E jorro lágrima na calçada

Limpo a alma.

Adriel Alves
Enviado por Adriel Alves em 22/04/2015
Código do texto: T5216540
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.