Criança
Crianças que ao colo de uma mãe choram
Com seus 37, 38, 39 graus
Que aos berros anuncia sua dor
E sua mãe em lamento logo se irá
Ao esperar numa fila que nunca termina
Onde outras crianças ao berro sua dor anuncia
Pois não queriam sentir isso durante dias.
Crianças que em muitas rodovias
Anunciam a procura de um familiar
A procura de um leito confortável
Para a noite reclinar sua cabeça e poder dormir.
Criança que se lamentam
Ao ver seus país dizerem coisas horríveis
Um contra o outro
Que aos tapas e pontapés disputam os seus filhos
Como um troféu.
Crianças que em sua Meninice geram progenes
Aos seus dez, onze anos
Onde deviam primeiramente aproveitar o afeto que seus país lhe provera.
Crianças que sentem a dor de serem escravos sexuais
De seus pais, tios, avós e irmãos
Que fazem isso pelo prazer humano
Esquecendo as consequências que isso provera ao menor
Que por toda a sua vida convivera
Com um peso de toneladas
Onde de suas vidas não esperam mais nada
A não ser se prostituir e se fizer de produto dos outros
Pois a sua vida já se tornou de grande desgosto