Espinhaço .

Secas, ó espinhaço de ado!

Atrevesses, de arco inerte;

De plumas cobertas, pelas plumas!

Ao pico, desta contrapartida.

Por este solo, tens minhas garras;

À onde irei, em meus sonhos?

Em vida nos seus horizontes,

Diálogo, em pesos, n'alma.

Destas vísceras engatinhadas!

Deleitam, os fecundos chãos frios,

De colibris, ao verso descrente.

No outorgar a vida, em cores!

Me contenho, pelos princípios;

Á esta noite, que não posso ir!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/04/2015
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