Nada Poético

Da vida tenho feito nada.

Nada de nada tenho feito.

A respiração está cansada,

minha mente está de outro jeito.

Da vida tenho feito nada.

Nada de nada tenho feito.

Emoções mais ofuscadas

e um coagulo no peito.

Diz que bate a fluir sorte

e antes não houvesse nada,

se assim viver, prefiro a morte.

Melhor teu fim, que mal amada.

Mas há um oculto aqui no peito,

segredo no sangue corre.

Flui ferro do toque vazio,

nasce vida, enquanto morre.

E mesmo que não tenha eu feito nada,

e nada ultimamente tenha eu feito,

permanece uma esperança enfadada.

Fundo antes respiro deitar-me ao leito.

Lucas Häkkan
Enviado por Lucas Häkkan em 14/04/2015
Reeditado em 19/10/2016
Código do texto: T5206998
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