Sinto-me solitário

Eu ergui minhas mãos para a rendição na minha morte, porque é hora, é tempo de reconhecer a sua própria vez, depois de tanto estar cego quanto a vida.

Raios partiram o céu no meio, depois em vários pedaços. Eu vi, eu ouvi, nada era real, nada do que foi dito e explicado tinha sinceridade e clareza, por isso eu sempre desconfiei, como um gato antes de pular no desconhecido.

Passei a não ter mais sonhos, e dormir não era mais calmo, mas era melhor do que sentir tudo denovo, eu só não pude fazer mais porque você não queria e por isso tudo eu somente pude guardar minhas tristezas dentro da minha solidão.

Sinto me tão solitário, era tudo que eu não desejava a mais ninguém, ser contaminado por esse frio.

Abraço enfim minha agonia para odiar até ser enterrado até a cabeça, de ponta cabeça no meu rio de orações.

Sinto me sozinho. Eu nunca pude ler sua mente e ver o que te aconteceu.

Sinto me sozinho. Mas não sinto que haverá fim para essa história.

Valdez Freitas
Enviado por Valdez Freitas em 08/04/2015
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