AUTOFLAGELO
Hoje minhas palavras foram más
Más como as navalhas que minhas costas chicoteia
Foram tão rudes que não sei como as sucumbem
Elas hoje destruíram futuro e presentes
Pois não saber viver um amor decente
Penso que de minha vida hoje não posso esperar mais nada
Penso que de hoje só vira minha morte,
Meu fim.
Fim este que nunca foi um início
Fim que nunca teve meio, nem sequer uma brecha de início.
Hoje minhas dores são do meu autoflagelo
Que por ter feito muitos sofrer.
Hoje o único que merece este flagelo
Este sou eu!
Eu que o iniciou
Hoje sou eu quem termino,
Mas não com navalhas e espinhos
E sim com dores que nunca mais absinto.
Os espinhos se tornaram flamejantes
As navalhas hoje são machados
Que de minha cabeça merece o sacrifício
Que de minha vida merecem retirar.
Pois hoje as dores quem tem que sentir sou eu
Sou eu!
Sou eu!
O único que as merece sentir.