MUROS...
Muros...
Pelotaços amainados incerta madeira á fornalha
Queimados nos desenganos banhados de lágrimas
Brami vento libertário derrubando feita muralha
Construção de abandono à vacilante usança diária
Concebida no ferrundo na argamassa de mágoas
Fatuidade precipitada estimulando a enxurrada
Sem vigas esperançadas sem certezas estacadas
Rumam sem traçados murados tapumes e cercas
Tijolos fragmentados arremessados á travessia
Sem muretas de espera ausência cercando futuro
Avassalando chuva forte desmorona a covardia
Acúleos cunhados encenam abaçanados e mudos
Sem alardes amargurados idos risos contentados
Restam calabrotes insanos colhidos à face em risos
Alvitro sem cambalear entre essência e a divisória
Acastelando a claridade contrapesando a empáfia!
Deth Haak
19/09/2005