ESCREVER AMOR...
Juliana Valis
Escrever amor não basta ao precipício,
Quando o sol ofusca o que nos faz humanos,
Nada é êxtase no céu, como resquício
Do que são versos, universos sempre planos,
Em átimos do que seriam flores no edifício,
Vidas, amores, tempestuosos ou insanos...
Pois queria escrever estrelas ao relento,
Queria vê-las sós, num ímpeto de amor,
Como labirinto em dor, de sentimento,
Assim, não minto, no que me restou,
Além, muito além do sonho sempre lento...
Bem podia o sol, portanto, abastecer a alma,
Enxugando lágrimas como chuvas nossas,
No calor da fé, afeto que te acalma,
Assim, na palma do que tu não possas
Compreender na vida, enfim, até que o fim nos venha.
Juliana Valis
Escrever amor não basta ao precipício,
Quando o sol ofusca o que nos faz humanos,
Nada é êxtase no céu, como resquício
Do que são versos, universos sempre planos,
Em átimos do que seriam flores no edifício,
Vidas, amores, tempestuosos ou insanos...
Pois queria escrever estrelas ao relento,
Queria vê-las sós, num ímpeto de amor,
Como labirinto em dor, de sentimento,
Assim, não minto, no que me restou,
Além, muito além do sonho sempre lento...
Bem podia o sol, portanto, abastecer a alma,
Enxugando lágrimas como chuvas nossas,
No calor da fé, afeto que te acalma,
Assim, na palma do que tu não possas
Compreender na vida, enfim, até que o fim nos venha.