Passarinhos Negros!
O som dos passarinhos cantando
Parecem passarinhos chorando.
Não bastam os gemidos das pessoas implorando
Mais estes passarinhos negros e tristes...
E as pessoas transitam;
Os carros transitam;
Sem exclamações.
Apenas ninguém ouve ninguém, e está tudo muito bem.
Ninguém sente ninguém.
O caos superlotado, as sacoladas do mercado
A pressa sob meio caminho andado.
A sinaleira com o sinal fechado...
O eterno conflito pelo conforto.
Acendo agora a minha lareira imaginária de contos
E os passarinhos negros chorando no arbusto
Os celulares revesando vozes
E as vozes sussurrando em prantos.
Talvez ninguém possa perceber
A cidade inteira pedindo socorro
E morrendo gritando.
O som dos passarinhos cantando
Parecem passarinhos chorando.
Não bastam os gemidos das pessoas implorando
Mais estes passarinhos negros e tristes...
E as pessoas transitam;
Os carros transitam;
Sem exclamações.
Apenas ninguém ouve ninguém, e está tudo muito bem.
Ninguém sente ninguém.
O caos superlotado, as sacoladas do mercado
A pressa sob meio caminho andado.
A sinaleira com o sinal fechado...
O eterno conflito pelo conforto.
Acendo agora a minha lareira imaginária de contos
E os passarinhos negros chorando no arbusto
Os celulares revesando vozes
E as vozes sussurrando em prantos.
Talvez ninguém possa perceber
A cidade inteira pedindo socorro
E morrendo gritando.