Rosa de Sangue

Rosa de Sangue

Meus olhos, vermelhos lacrimejam

Ferido pelo espinho profundamente

Então a rosa rubra pelo meu sangue

Recai sobre meu corpo delicadamente

Lentamente digo adeus ao universo

As estrelas outrora ofuscantes somem

Então torpe desfaleço em sonhos

Lembrado pelo epitáfio em verso

Pétalas despedaçadas tão belas

Recobrem meu ser que jaz adormecido

Letárgico, flores quebradas ao eterno

Sonhos de dor sempre tão merecido

Nunca irá acabar, noite interminável

E a rosa mistura-se em sangue e corpo

Tempo implacável avesso a orações

Reflete minh'alma e a dor insondável

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 13/03/2015
Código do texto: T5168459
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