Última chance: desperdício.
Não há no que pensar,
Nem o que dizer.
Apenas esquecer, que um dia,
Esse dia que lembramos,
Hesitou em acontecer.
Não há no que pensar,
Nem o que fazer.
Se faz, é errado.
Se não faz, é omisso.
Se repete o erro, é burrice.
E se fracassa, é mesmice.
Não há no que pensar,
Nem no que mexer.
A mistura coagulou,
Dissolvendo a compaixão.
Ao tempo, esperança.
Aos humanos, solidão.
Não há no que pensar,
Nem o que esquecer.
O tardio já é notícia!
Mas a verdade há de vencer.
E eu, que nem tava aí,
De novo, vivi e morri.
E, com o perdão da redundância,
De novo foi aqui!