Doce Inebriante...

Não existe tempo...nada sinto agora
A não ser a  lembrança da dor
...que não demorou a passar
Não existe um dia, nem hora marcado
Para eu me sentir renovado...outra vez
Me esqueça...disfarçadamente, farei o mesmo
Não tenho pressa...nem dono
Não tenho motivos, para ficar
Jogas-te fora...o que era belo
Eu por minha vez...aceitei em silêncio
Entre lágrimas ocultas em meus versos
Entre a solidão da noite...na madrugada fria
Me envolvi com os lençóis e travesseiros
E adormeci chorando...sua "morte" em mim
Enquanto sua voz ecoar em meus ouvidos
Não mais eu...em seus versos
Então me faz um favor...me esquece
Está consumado...não te quero mais
Nem de longe...nem de perto, nem ao lado
Nem nos meus pensamentos ou versos
E você não vai desfrutar, nem se fartar
Do aroma de meu perfume
Nem do sabor...desse doce inebriante de minha boca.



 
Nica Oliveira
Enviado por Nica Oliveira em 06/03/2015
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