BORBOLETA

Bailarina por natureza. Vai borboleta!

Incansável nas investidas,

mudava de cores todos os dias.

Queria a perfeição, a beleza.

Ansiava por um amor sem fronteiras.

Tão leve seu vôo. Voa borboleta!

Pousando sutilmente nas estrelas

que daqueles olhos azuis surgiam.

Atônita com esse brilho fugaz,

esquecia a realidade...

Aquele coração, aquele sentimento,

não te pertenciam.

Tão triste a verdade...

Voando...Ah!borboleta

no teu imaginário jardim,

as flores murcharam,

esperança nenhuma brota.

Dói ver-te assim!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 06/06/2007
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