Ó Bela Amada Refém .
Esticando teus beijos , desconcertando meu corpo a somar ?
Olha-me , como a neve congelada dos frios d'almas somantes .
Estupidamente arrasado aos teus versos belos , anoitece-me !
Devaneando este falar , ó cruel destino , teste todo meu amor ?
Primavera do meu corpo caindo de flores frescas , condena-me !
Procurando teus bálsamos na selvagem noite da paixão refém ,
Conténs amada minha , conténs meus dizeres , em teu favor só ?
Não desdém , estas palavras amargas deste olhar em ti fixante .
Oprime , ó bela amada refém , do frio do cúmplice corpo meu ...
Dize-me ? Teus carinhos sem fôlego doce veneno neste absinto ?
Derramado , espumas em teu corpo , embriagando-me sem fins .
Minh'alma , extasiam teus lábios quentes e penetrantes do beijo .
Rendo-me ó amor meu , Rendo-me ó amor meu , por ti deixante ...
Invada o canoro de agonias , perturbe-me neste florir de amá-la ?
Esquecendo os espinhos que me perseguem no fogo quente de ti .
Tens as mãos ao curar-me ó amor meu , deixe-me este teu partir ?
Vens , noites confessando esta paixão prematura da lua indefesa !
Tens , a decência de lhe entregar este corpo meu , purificado aos
teus bálsamos deixando o colar nas voltas do teu corpo aclamado ;
Condena-me , ó amor meu , refém de teu encanto da prata ao sol ?
Traga-me , os vícios diante meu ar inocente por teu entardecer ...
Escute-me , ó amor meu desdenha a folha verde da árvore na raiz ?
Esticando os beijos na neve congelada dos frios d'almas somantes !
Olhe-me , como o decesso da folha verde caindo por tua semente ...