Anjo da morte

Eu fecho os olhos e posso sentir tua boca sugar minha alma

Calafrios percorrem meu corpo correndo a cada sinapse

Tua anatomia me parece um pouco conhecida

A força que rasgas meu peito parece caricias.

Teu abraço frio parece me congelar

Choro as penúltimas gotas de sangue que desce pelo meu rosto

Teu dorso tinham cicatriz você me falava algo sobre fogo

E a cada palavra me convencia.

A cada palavra eu ia me entregando mais

Me jogando em teus longos e fortes braços

Seus olhos flamejavam de encontro com os meus

Teus cabelos pairavam sobre o vento.

Agora estávamos mais ligados, congênitos

Em perfeita simbiose

Sentimentos em feliz harmonia e assim você vai sugando minhas energias,

A minha palidez já é notável, meus sinais vitais aos poucos se acabando.

Até onde me lembro estava em teus braços

Fizemos uma viajem sem direito a volta

Obrigado pela minha melhora de vida

Anjo maldito!

Wagner Pedro
Enviado por Wagner Pedro em 28/02/2015
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