Anjo da morte
Eu fecho os olhos e posso sentir tua boca sugar minha alma
Calafrios percorrem meu corpo correndo a cada sinapse
Tua anatomia me parece um pouco conhecida
A força que rasgas meu peito parece caricias.
Teu abraço frio parece me congelar
Choro as penúltimas gotas de sangue que desce pelo meu rosto
Teu dorso tinham cicatriz você me falava algo sobre fogo
E a cada palavra me convencia.
A cada palavra eu ia me entregando mais
Me jogando em teus longos e fortes braços
Seus olhos flamejavam de encontro com os meus
Teus cabelos pairavam sobre o vento.
Agora estávamos mais ligados, congênitos
Em perfeita simbiose
Sentimentos em feliz harmonia e assim você vai sugando minhas energias,
A minha palidez já é notável, meus sinais vitais aos poucos se acabando.
Até onde me lembro estava em teus braços
Fizemos uma viajem sem direito a volta
Obrigado pela minha melhora de vida
Anjo maldito!