Algoz
Sou prisioneira de mim mesma, do meu medo.
Sufoco-me em meus pensamentos.
Acuso-me.
Julgo-me.
Condeno-me.
Não encontro meu algoz fora de mim.
EU o sou.
Sofro a dor dos covardes.
Vejo o tempo levando meus dias,
E esse maldito medo,
Continua me impedido de ser livre,
De viver e ver o sol.