Do Meu Amor Confuso

Amor meu... Confuso...

Eu gostaria de te ofertar o meu canteiro das Rosas

Que plantou a mão mais gentil... Minha mãe.

Mas os teus cegos olhos

Arremessam-se aos espinhos todos... Tolos.

Atiram-se loucos!

E rego os canteiros das rosas poucas minhas

Com o meu amor... Confuso...

Que tu nunca irás alcançar.

Haja que nunca paras para sentir o perfume

Que raramente exala a alma minha.

E o teu tempo sempre escasso,

E o tempo do infeliz relógio,

Que já não nos oferta tanto tempo assim.

Amor meu... Confuso...

Amor meu.

Deixa a chuva cair sobre as Rosas que plantou a mão mais gentil.

Deixa o meu amor passar... Entre nós.

Ele sabe... Que nunca pode mesmo ficar.

Karla Mello

11 de Agosto de 2013

Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 20/02/2015
Código do texto: T5144183
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