Sem estrelas
Eu não gosto dessa cor
Odeio esse céu pertencente ao terror
Conspirando pelo nada
Eu odeio esse amor
Não tem estrelas, um breu percorre pelo meu corpo.
Pertence aos seus olhos cobertos
Abertos em suas dimensões existentes
Não podem ser vistos
Quantas partes da sua alma eu terei que ler?
Nublado, eu odeio nuvens.
Flutuam escuras e pesadas
Elas não param de chorar
Eu não entendo esse universo
Deixa meu corpo mole, gelado
Meus olhos doem
Insistindo em ficar abertos
O cheiro impregna o local
Terra molhada tem cheiro bom
Mas me assusto quando se transforma em barro vermelho
Não permite que eu respire
Ficarei abandonada neste local?
Flutuando neste negro mundo
Presa pelas raízes pertenço ao chão
E Minh ‘alma pertence ao céu