Texto 31 – Pedacinho do céu
Sempre ando sem rumo
Quando estou triste descubro lugares inóspitos
A onde parar?
Onde melhor me sinto
O ar é sempre puro
O vento sem pré bate em meu rosto
E balança meus cabelos
O ar é pesado e frio
Lá derramo minhas lagrimas na
Presença de insetos e animais
Se olho para cima vejo poucos pedaços do céu
No chão terra molhada e folhas
As pedras sempre verdes com musgo
Me animam a caminhada
Ouço a voz de meu anjo ao longe
Corro para não ser encontrada
Na caverna reluz a luz do sol
Refletida nos cristais se faz um espetáculo
De cores e amores
Na água que da montanha brota
Oh! Meu Deus se ali pudesse ficar
Mas as equipes de busca
Logo irão me achar
Então tenho que voltar
Para deixar escondido
O meu pedacinho do céu