Nada
Fui ao encontro do nada mais uma vez,e me vi tão indisposta a encontrá-lo,ele se saciou do meu corpo,fazendo morada todos os dias,não sei porque se irradia na minha fraqueza,sinto-me indefesa confesso,queria tanto decidir pular esse estado malévolo,estou descrente daquilo que julgava ser meu,porque o nada me tomou,tomou minha esperança,tomou minha sorte,tomou meu tempo,tomou meu sorriso,sugou aquilo que era meu,se esvaiu no meu corpo domado de solidão,perambulou pelas minhas veias precárias,se articulou em meus ossos,se apossou do meu cérebro,e fez um casa para si,eu sem forças para expulsá-lo,deixe-o ficar.