Bombom e Goma de Mascar

Vem! ... Vem comigo!

Trago pirulitos e festinhas!

Guardados em meu menino...

Umbigo!

E posso ser eu ouvidos!

E um abraço sempre amigo!

E posso ser bombom em tua boca

Ou brisa de verão embaixo do vestido!

Acalantadora de prantos.

SiLêncio que escuta sem barulho.

Ouço a tudo! Ouço a todos!

Na verdade, gosto de ver o teu brilho!

De mim para mim?!

Sinto-me goma de mascar!

Produz ela barulho!

E suco gástrico anárquico!

Quem quereria escutar?

- Quem escutaria o indigesto eu?!

Mas vem! ... Vem comigo!

Tenho algodão doce e balão!

E faço sempre silêncio, então,

Doce meu... Do meu umbigo!

Posso ser grão e ainda pão!

Ou alívio de "tirar sapatos" no verão,

Para pores os pés no frio chão!

E eu seguro o teu pranto em minha mão.

E tranformo o pranto teu - em flores!

Em flor Dente de Leão!

E sopro ao vento as tuas dores!

Vem! Segura sempre em minha mão!

Trago bombom e festinha!

E sorrio feliz apenas com "um" teu olhar!

Mas em meu estômago eu sempre calo,

Os balões todos! Todos!

Do indigesto eu - Goma de mascar.

Karla Mello

17 de Janeiro de 2015

Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 17/01/2015
Reeditado em 17/01/2015
Código do texto: T5104363
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