A MORTE DO AMOR



Uma nascente fluía
Dentro do coração
Ribeira oculta
Água que me banhava
Manancial de nova vida
Onde jamais bebi
E o sol ardente luzia
Calor e rubor no olhar
Iluminavam meus dias
Também faziam chorar
Emoções tomavam conta
De  ações e reações
Seu olhar sempre gelado
Fazia nevar sobre si
E escorria pelo peito
Soterrando lentamente
O vale dos belos sonhos
Caía... com ritmo funerário
Pelo frio estilhaçado
De luz opaca
Como morte lenta...

janeiro/2015
Jô Tauil
Enviado por Jô Tauil em 14/01/2015
Reeditado em 14/01/2015
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