LAMENTO DE UM POETA
Passo as mãos na minha pele
Sinto o arder dos meus versos.
Entre as veias de um poeta,
Correm os versos mais belos.
Traz na imagem sentimentos
De uma dor a soluçar.
Que ecoa noite e dia
Sem ninguém para escutar.
São lamentos escondidos
Só o tempo, á, escutar.
Tudo em ti é diferente.
O teu sorriso tem seus versos.
Da sua boca tantas palavras.
De rimas, e, ao mesmo tempo.
Breve instante de coisas escritas.
No silêncio tenso, de uma prece.
Nenhuma estrada de ti separa
Oque é para ti mais belo.
Invisíveis são os lamentos
Leve nas redes dos ventos.
Seus anseios assim misturam,
Nas bordas do abismo,
De um tempo.
*NEIRE LUIZA COUTO 03/01/2015*
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